Eat, pray, love (comer, rezar, amar)
A autora de comer, rezar, amar, Liz Gilbert, numa conversa franca e descontraída com o jornalista Jorge Pontual (no programa Milênio, da Globo). A entrevista aconteceu em sua loja, Two Buttons de sociedade com seu marido, onde vendem artesanato do mundo inteiro na cidade de Frenchtown, New Jersey.
Ela fala sobre seu sucesso mundial e dá uma prévia de seu novo livro, 'Comprometida', trata-se de uma apaixonada discussão e reflexão sobre o casamento, e onde a autora conta a história de amor vivida com seu atual marido, que ela identifica na história como Felipe, então um joalheiro que ela conheceu na Indonésia. Um fato curioso que o repórter menciona e explora na entrevista é o fato de Elizabeth Gilbert ser fascinada pelo brazilian way of being o que a levou a usar termos brasileiros em português, neste seu segundo livro, mesmo porque, explica, não tem como traduzir para o inglês. Logo na dedicatória ela coloca 'Ao meu coroa...' algo como “Ao meu velho amado”.
Algumas opiniões curiosas desta interessante e inteligente mulher, que não por acaso se tornou uma escritora de sucesso:
- “Não sou tão brasileira quanto gostaria de ser. O mais perto que cheguei disso foi casar-me com um brasileiro.”
Ela fala sobre seu sucesso mundial e dá uma prévia de seu novo livro, 'Comprometida', trata-se de uma apaixonada discussão e reflexão sobre o casamento, e onde a autora conta a história de amor vivida com seu atual marido, que ela identifica na história como Felipe, então um joalheiro que ela conheceu na Indonésia. Um fato curioso que o repórter menciona e explora na entrevista é o fato de Elizabeth Gilbert ser fascinada pelo brazilian way of being o que a levou a usar termos brasileiros em português, neste seu segundo livro, mesmo porque, explica, não tem como traduzir para o inglês. Logo na dedicatória ela coloca 'Ao meu coroa...' algo como “Ao meu velho amado”.
Algumas opiniões curiosas desta interessante e inteligente mulher, que não por acaso se tornou uma escritora de sucesso:
- “Não sou tão brasileira quanto gostaria de ser. O mais perto que cheguei disso foi casar-me com um brasileiro.”
- “É o sonho de toda a mulher ser uma mulher brasileira.”
Tentando explicar o sucesso do livro (Eat, pray, love) e o seu:
- “Se há 5 ou 6 anos, quando estava numa situação suicida, se tivessem me dito que o resultado seria este eu não teria acreditado porque eu estava no fundo do poço sem possibilidade de sair."
Tentando explicar o sucesso do livro (Eat, pray, love) e o seu:
- “Se há 5 ou 6 anos, quando estava numa situação suicida, se tivessem me dito que o resultado seria este eu não teria acreditado porque eu estava no fundo do poço sem possibilidade de sair."
- “A ideia de uma jornada espiritual e emocional não é nova. Toda a geração precisa de uma base para fazer isso. Por algum motivo meu livro virou essa base para muitos.”
- “Anne Lamott diz que as pessoas complicam demais sua relação com Deus e que existem apenas 2 orações: ‘Me ajude, me ajude, me ajude’ e ‘Obrigada, obrigada, obrigada'.”
- “Anne Lamott diz que as pessoas complicam demais sua relação com Deus e que existem apenas 2 orações: ‘Me ajude, me ajude, me ajude’ e ‘Obrigada, obrigada, obrigada'.”
- “Vitor Hugo diz que assim como a pupila se dilata para mais luz entrar no olho, em momentos de dor o coração se dilata em busca de Deus, em busca de luz, de algo que solucione o mistério de nossa existência e quando procuramos, achamos.”
- “Ter um dia em que todo o mundo possa ver o quanto ela é preciosa, uma princesa num vestido branco. Um dia inteiro para mostrar como ela é valiosa.”
Para quem quer ser escritor:
- "Comece a escrever amanhã."
- "Escreva todo o dia até morrer e leia todos os livros. É preciso conhecer a própria língua para se familiarizar com ela."
- "Nunca começar um projeto até saber exatamente com quem está falando, no caso uma só pessoa. Escolher um leitor ideal, alguém que você conheça, que o ame e que tenha paciência com você. Conte a história para essa pessoa, assim o livro se torna íntimo. Se fala para um, fala com todos."
Sobre o livro
- “Tudo começou com um divórcio ruim.”
- “Queria recuperar o gosto pela vida, porque eu virei uma pessoa sem graça, devido à depressão e à tristeza.”
- “Para voltar a sentir prazer, fui à Itália, onde passei 4 meses me acabando de tanto comer, me cercando daquela dolce vita; depois 4 meses na Índia, num ashram, aprofundando a compreensão da minha relação com Deus, depois segui para a Indonesia, Bali, pois os balineses sabem combinar simultaneamente a devoção e o prazer num só pacote.”
- “O livro fala sobre esperança. Lavamos o rosto e fomos em frente.”
Sobre o novo livro "Comprometida"
- "Trata do meu esforço em entender o medo que eu tinha do casamento.” - “Eu queria encontrar paz, conforto e firmeza. Em Bali eu encontrei tudo isso e mais um brasileiro. Um homem sozinho e divorciado que me devolveu a confiança, a paixão, o amor e a afeição.”
Sobre o casamento:
- “Certos casamentos são bons para os dois. Para isso a mulher deve estar dentro de certas categorias: quanto maiores os estudos e a renda dela mais ela espera para se casar e menos filhos tem. Quanto mais o marido ajuda na casa, com os filhos e nos trabalhos tradicionalmente femininos, mais a mulher se beneficia com o casamento.”
- “A ironia é que vivemos num mundo em que, estereotipicamente, toda a mulher quer se casar e todo o homem não quer.”
- “Definitivamente o casamento não é para crianças, não é um jogo para os jovens.”
- “Se já é difícil saber quem somos aos 22 anos, que dirá saber do outro na mesma idade.”
- “As conseqüências, os sacrifícios, a destruição necessária do ego para se relacionar com alguém, requer uma sabedoria que nós só temos mais velhos.”
- “O casamento está entrando numa nova era da história, na era do chamado ‘casamento sem esposa’.”
- “Ninguém quer ser a esposa - aquela que abdica da sua vida para cuidar dos outros. ”
- “Na maioria dos casamentos modernos e esclarecidos, mesmo nos casamentos homossexuais, ninguém quer ser a esposa.”
- “Casamento é uma conversa sobre a intimidade. É o refinamento da relação entre um casal, de suas responsabilidades, obrigações e direitos para com a sociedade. Isso sempre é negociado.”
Sobre a vontade e a fantasia de casamento feminina:
- “Tem a ver com o fato de ser considerada tão preciosa que alguém quer ligar sua vida à dela publicamente.”
- “Ter um dia em que todo o mundo possa ver o quanto ela é preciosa, uma princesa num vestido branco. Um dia inteiro para mostrar como ela é valiosa.”
Sobre o casamento gay:
- “Acho interessante que uma das pessoas que lutam a favor do casamento homossexual nos EUA, Ted Olson, seja um conservador extremista. Ele passou um ano viajando pelo país, falando com pensadores conservadores, pedindo que lhe dissessem o melhor argumento contra ‘aquilo’ que explicassem porque era errado e porque era ilegal que dois homossexuais tivessem uma família e porque deveria ser esse o caminho. Quando não recebeu resposta ele viu que era hora de acabar com aquilo.”
- “Os homossexuais já estão formando famílias, pagando impostos, contribuindo sem ter direito algum. É hora de ampará-los.”
Sobre a felicidade:
- “Ninguém passa pela vida sem avaliar emocionalmente porque estamos aqui e o que vamos ser.”
- “Hoje mais do que nunca, felicidade requer trabalho. O mundo moderno nos cerca de imagens e idéias do que deveríamos fazer da vida. É mais fácil nos perdermos hoje. Isso requer que nos tornemos cientistas e místicos das próprias experiências.”
Sobre o jeitinho brasileiro:
- “Existem duas diferentes visões de mundo na civilização ocidental, uma é a hebraica, que prega a devoção à lei, ao livro e à bíblia dentro de um mundo moral. A outra é a grega, cujo modo de viver é exploratório, intelectual, livre, artístico e natural. É a visão dos democratas e dos republicanos, nos EUA. É o divisor essencial filosófico no mundo ocidental. A visão de mundo hebraica é maravilhosa porque ela tem a ver com lealdade ao outro e não só a si mesmo, e à honra; a grega também é admirável devido à abertura, à liberdade e à santidade do indivíduo em oposição à tirania do estado.”
- “Eu fiquei me perguntando se eu poderia ser grega e também ser casada e ter a lealdade hebraica. Recorri ao meu marido e a resposta foi “Let’s doing in the brazilian way: Escolhemos o que queremos das culturas: pegamos a honra dos hebreus e a liberdade dos gregos, juntamos e chamamos isso de ‘casamento brasileiro’.”
Sobre o filme:
- “Vendo o filme me apaixonei de novo pelo meu marido.”
Verja a opinião de quem leu "Comprometida"
Também vi esta entrevista e já fiquei louca para ver o filme já que livros, atualmente, me estão proibidos (tive uma hemorragia na retina esquerda e estou lendo pouco).
ResponderExcluirEssa viagem dela deve ter sido um barato.
Muito boa lembrança a sua para postar. Acho que vale a pena tanto ler os livros como ver o filme.
abração
Atena
Tem livros que emplacam mesmo e esse parece que emplacou, tenho ouvido muito falar dele, mas ainda não li. Abraços
ResponderExcluir