Psicopata social: sementes do mal (2)
Pior que um trapaceiro comum é o trapaceiro psicopata.
Há um certo tipo de indivíduos, que possuem uma habilidade nata de saírem ilesos de suas maracutaias e ainda se passarem, na maior desfaçatez, pela parte lesada conseguindo confundir suas vítimas de tal forma que estas podem até duvidar dos próprios atos. Trata-se de predadores que circulam por todo o lugar, deixando um rastro de sofrimento e indignação, pessoas simpáticas, que podem ter conversas calorosas sobre os mais diversos assuntos e até simular emoções embora vazios de sentimentos. As armas deles podem ser desde a intrujice, pura e simples, até a manipulação dos sentimentos alheios, sempre com objetivos bem definidos e estratégias assustadoramente estudadas.
Estas cobras que rastejam em meio a gente condignamente boa, camaleões, bandidos de mil faces, quando se aproximam de alguém, fazem-no com propósitos escusos. Usando com maestria a psicologia e possuidores de um carisma natural, tornam-se envolventes, cercam suas presas, manipulam seus sentimentos, suas fraquezas, influenciam suas personalidades e interferem em suas vidas, direta ou indiretamente, permanecendo alertas às fraquezas e ao descuido alheio. Quanto à vítima, o máximo que pode acontecer, é sentir-se incomodada, sem nunca ter certeza de nada, sem nunca suspeitar que está sendo cerceada por um predador.
Estou falando de psicopatas sociais, cuja dinâmica mental doentia é ainda um mistério. De personalidade transtornada, paixões perturbadoras, frieza medonha, egoísmo insano, narcisismo exacerbado e um estilo de vida parasitário, estes monstros de aparência humana convivem com todos nós no dia a dia. Pode ser o vizinho do lado, o pedinte que estende a mão no semáforo, o nosso chefe, colega de escola ou trabalho, o senador em quem votamos nas últimas eleições, o deputado, o empresário simpático, bonitão, carismático de fala mansa que vive aparecendo na TV ou na Caras, o guru, o religioso, o pediatra do nosso filho, a atriz idolatrada por multidões, o amigo de longa data, o sobrinho, a cunhada, a irmã, a tia, o pai, a mãe, o filho ou uma família inteira, homens e mulheres enfim de qualquer raça, cultura ou credo.
Charmosos, inteligentes e ardilosos, tornam-se perigosos mesmo quando não são violentos porque sua mente doente desconhece a culpa e sua segurança no sucesso de suas empreitadas, sejam elas quais forem, vem de uma certeza latente de suas inúmeras habilidades, estando dispostos a qualquer coisa para atingir seus objetivos. Fazem uso da falsidade, da mentira e intriga com uma atuação de fazer inveja a qualquer ator famoso, porque para eles pudores não existem e o sofrimento alheio lhes é absolutamente indiferente.
Dizem os estudiosos que encontramos estas mentes em cerca de 2% da população mundial, mas assim como estes números são controversos, todo o conhecimento que deles se tem segue gerando dúvidas e discussões. Ainda segundo estudos, é na política onde mais se encontra esse tipo de indivíduos, por ser esta uma área onde podem usar, abusar e exibir sua personalidade narcísica e uma diversidade de habilidades, não lhes faltando o dom de encantar ouvintes e seduzir multidões.
Nem todos chegam à violência extrema, ao crime, porque além do grau de amoralidade variar de um para o outro, os privilégios do dinheiro acobertam ou adormecem os maus instintos. Psiquiatras defendem que estes tipos devem responder por seus crimes como qualquer criminoso porque eles têm total noção de que seus atos são escusos perante a lei e na verdade eles se regozijam com cada vitória em cima da fraqueza alheia. Enquanto manipula, conta lorotas ao interlocutor, a mente psicopata se apraz com suas habilidades, sem qualquer empatia para com o outro.
O curioso neste tipo de indivíduo é que ele não sente um pingo de emoção diante do sofrimento alheio, mas pode manifestar o mesmo sofrimento com a melhor das atuações, porque possui profundo conhecimento da dinâmica das relações e emoções, daí sua facilidade em circular à vontade sem que ninguém, nem mesmo as pessoas próximas se apercebam de sua deformidade mental. Imagine-se um robô que pode acionar e desligar programas e rotinas, prognosticar emoções e ações, conforme a situação, com uma dinâmica de altíssima tecnologia e a robustez fria de uma máquina.
Não se sabe ao certo como se formam os psicopatas, a resposta mais segura é que se trata de uma seqüência de fatores: inatos ou genéticos, adquiridos no convívio social, resultado de carências afetivas ou traumas infantis. Certo é que estas mentes disformes podem se juntar e organizar em grupos, formar famílias e espalharem suas sementes do mal. (Psicopata social: sementes do mal 2)
Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado – Veja aqui sinopse do livro de Ana Beatriz Barbosa Silva
Meu vizinho é um psicopata - Livro
Sociedade Oculta - Neste blog psicopatas famosos
Uma Mulher na luta da violência contra a mulher - Psicopata - Eles estão no meio de nós.
Psicopatia - O perigo pode estar mais perto... - Portal sobre psicopatia
Veja entrevista Robert Hare
Há um certo tipo de indivíduos, que possuem uma habilidade nata de saírem ilesos de suas maracutaias e ainda se passarem, na maior desfaçatez, pela parte lesada conseguindo confundir suas vítimas de tal forma que estas podem até duvidar dos próprios atos. Trata-se de predadores que circulam por todo o lugar, deixando um rastro de sofrimento e indignação, pessoas simpáticas, que podem ter conversas calorosas sobre os mais diversos assuntos e até simular emoções embora vazios de sentimentos. As armas deles podem ser desde a intrujice, pura e simples, até a manipulação dos sentimentos alheios, sempre com objetivos bem definidos e estratégias assustadoramente estudadas.
Estas cobras que rastejam em meio a gente condignamente boa, camaleões, bandidos de mil faces, quando se aproximam de alguém, fazem-no com propósitos escusos. Usando com maestria a psicologia e possuidores de um carisma natural, tornam-se envolventes, cercam suas presas, manipulam seus sentimentos, suas fraquezas, influenciam suas personalidades e interferem em suas vidas, direta ou indiretamente, permanecendo alertas às fraquezas e ao descuido alheio. Quanto à vítima, o máximo que pode acontecer, é sentir-se incomodada, sem nunca ter certeza de nada, sem nunca suspeitar que está sendo cerceada por um predador.
Estou falando de psicopatas sociais, cuja dinâmica mental doentia é ainda um mistério. De personalidade transtornada, paixões perturbadoras, frieza medonha, egoísmo insano, narcisismo exacerbado e um estilo de vida parasitário, estes monstros de aparência humana convivem com todos nós no dia a dia. Pode ser o vizinho do lado, o pedinte que estende a mão no semáforo, o nosso chefe, colega de escola ou trabalho, o senador em quem votamos nas últimas eleições, o deputado, o empresário simpático, bonitão, carismático de fala mansa que vive aparecendo na TV ou na Caras, o guru, o religioso, o pediatra do nosso filho, a atriz idolatrada por multidões, o amigo de longa data, o sobrinho, a cunhada, a irmã, a tia, o pai, a mãe, o filho ou uma família inteira, homens e mulheres enfim de qualquer raça, cultura ou credo.
Charmosos, inteligentes e ardilosos, tornam-se perigosos mesmo quando não são violentos porque sua mente doente desconhece a culpa e sua segurança no sucesso de suas empreitadas, sejam elas quais forem, vem de uma certeza latente de suas inúmeras habilidades, estando dispostos a qualquer coisa para atingir seus objetivos. Fazem uso da falsidade, da mentira e intriga com uma atuação de fazer inveja a qualquer ator famoso, porque para eles pudores não existem e o sofrimento alheio lhes é absolutamente indiferente.
Dizem os estudiosos que encontramos estas mentes em cerca de 2% da população mundial, mas assim como estes números são controversos, todo o conhecimento que deles se tem segue gerando dúvidas e discussões. Ainda segundo estudos, é na política onde mais se encontra esse tipo de indivíduos, por ser esta uma área onde podem usar, abusar e exibir sua personalidade narcísica e uma diversidade de habilidades, não lhes faltando o dom de encantar ouvintes e seduzir multidões.
Nem todos chegam à violência extrema, ao crime, porque além do grau de amoralidade variar de um para o outro, os privilégios do dinheiro acobertam ou adormecem os maus instintos. Psiquiatras defendem que estes tipos devem responder por seus crimes como qualquer criminoso porque eles têm total noção de que seus atos são escusos perante a lei e na verdade eles se regozijam com cada vitória em cima da fraqueza alheia. Enquanto manipula, conta lorotas ao interlocutor, a mente psicopata se apraz com suas habilidades, sem qualquer empatia para com o outro.
O curioso neste tipo de indivíduo é que ele não sente um pingo de emoção diante do sofrimento alheio, mas pode manifestar o mesmo sofrimento com a melhor das atuações, porque possui profundo conhecimento da dinâmica das relações e emoções, daí sua facilidade em circular à vontade sem que ninguém, nem mesmo as pessoas próximas se apercebam de sua deformidade mental. Imagine-se um robô que pode acionar e desligar programas e rotinas, prognosticar emoções e ações, conforme a situação, com uma dinâmica de altíssima tecnologia e a robustez fria de uma máquina.
Não se sabe ao certo como se formam os psicopatas, a resposta mais segura é que se trata de uma seqüência de fatores: inatos ou genéticos, adquiridos no convívio social, resultado de carências afetivas ou traumas infantis. Certo é que estas mentes disformes podem se juntar e organizar em grupos, formar famílias e espalharem suas sementes do mal. (Psicopata social: sementes do mal 2)
Mentes Perigosas: o psicopata mora ao lado – Veja aqui sinopse do livro de Ana Beatriz Barbosa Silva
Meu vizinho é um psicopata - Livro
Sociedade Oculta - Neste blog psicopatas famosos
Uma Mulher na luta da violência contra a mulher - Psicopata - Eles estão no meio de nós.
Psicopatia - O perigo pode estar mais perto... - Portal sobre psicopatia
Veja entrevista Robert Hare
Eu vivi com uma psicopata, é horrível. Mas eu não sabia. No seu post diz exatamente o que ela era. Mas eu só fui descobri por duas psicólogas. Quase morri quando soube.
ResponderExcluirMe deixou Marcas Tristes ao saber que aquela pessoa era uma doente. Pior de tudo, que os psicopatas sabem da doença, mas não se tratam. Preferem agir na maldade no meio da comunidade. Como pode? - No caso desta pessoa, eu acredito que seja traumas da infância.
Parabéns pela postagem, beijos...
Ler e compreender as escritas de um outor de livros tem que saber se o outor realmente tem uma postura e ou formação para tal. Ainda não li nenhum livro de Ana Beatriz Barbosa Silva, e gostaria de saber se ela tem formação psicológica ou psiquiatrica, é pura expeculação da minha parte, pois este texto e bem direcionado e faz uma sintese do que é uma mente duentia.
ResponderExcluirCaso saiba algo sobre ela por favor mande-me, eu fico grato, irei procurar livros dela em livrarias aqui em Ssa. Ba.
Abraço
Lendo este livro eu descobri que convivi com varios!!!!!!!!! que horror! Adorei o texto, bela iniciativa.
ResponderExcluirParabéns pelo post. Quando eu tinha 20 anos eu namorei um e sabendo que ele era psicopata, só que o charme e a sedução são tão grandes que eu não resisti. Sorte minha que durou pouco tempo e não chegou a me causar nenhum mal.
ResponderExcluirabçs
Atena