Psicologia - a serviço da sociedade

O remédio para muitos males da humanidade

"— Quem sou eu então? — Uma marionete. — E você não é? Ou talvez você seja minha marionete. Mas como todas as marionetes, você pensa que é realmente humano. Esse é o sonho de todas as marionetes." Diálogo extraído do filme Solaris
A profissão de psicólogo como atividade de ciência séria está sendo menosprezada por conta de uma imagem deturpada. O uso superficial e ou obscuro desta ciência pode estar encobrindo desde casos de pura safadeza e egoísmo institucionalizado, até catarse intestinal. Sempre é tempo e hora de lembrar um dos mais astutos e matreiros políticos da história, Hitler, que usou e abusou de mecanismos psicológicos para enganar uma nação e espalhar adeptos pelo mundo.

Pelos vistos nada aprendemos, já que chegamos ao ponto de escutar assassinos, pegando carona nos discursos indistintos usados a torto e a direito em todo o lugar, seja na TV, cinema, no trabalho ou no botequim, para desculpar os horrores cometidos.

É preciso resgatar a psicologia das sombras em que foi jogada, direcioná-la a trabalhos sérios e objetivos, proveitosos a toda a sociedade. Desde a recuperação de criminosos até a manutenção de um equilíbrio emocional e mental de todos os indivíduos no exercício de suas atividades e inter-relações: juízes, políticos, líderes religiosos, médicos e doentes, patrões e empregados, professores, casais, pais e filhos... enfim toda a espécie de hierarquia, todo o tipo de indivíduo.

Confrontar o indivíduo com ele mesmo e a sociedade deveria ser um trabalho constante, devidamente orientado e administrado, porque todos, sem exceção, estão sujeitos a desvios da trilha única da ordem e do exercício de bons costumes, o caminho para uma sociedade de indivíduos mais equilibrados conscientes do seu papel no mundo e com um objetivo comum: viver em um ambiente são, que é o verdadeiro progresso.

Os números das vítimas da violência urbana, da fome, guerra e exploração de todo o tipo aumentam assustadoramente pelas velhas razões: mesquinhez, ganância, maldade gratuita, egocentrismo, preconceito, vaidade, o velho medo doentio e um sem fim de maluquices. O que pode ajudar? A boa, velha e providencial psicologia, concebida como ciência da mente e do comportamento. Não foi à toa que surgiu à sombra da sociologia sempre aliada às ciências sociais e à sua nobre prima, a filosofia.

 A auto-reflexão, largamente difundida por toda a espécie de guru em todos os tempos, permanece como o caminho mais lógico. Sim, aquele velho conselho do feioso Sócrates: “Conhece-te a ti mesmo” ou se preferirem a essência do mesmo nas palavras de Jesus “O reino dos céus está dentro de vós".

Apesar de ter sido o centro de todo pensamento filosófico da Antigüidade e contínuo objeto de estudo das ciências mais avançadas, o homem permanece submerso em profundas, eternas e solitárias aflições, um ser inacabado e primitivo perdido no cenário futurista que ele mesmo idealizou e construiu.

Fontes:
Brasilescola/psicologia
- A importância da psicologia na sociedade

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