Quem sou eu... Hoje?... Agora?...

Não sou religiosa, entretanto me vejo como uma pessoa espiritualizada. Não sigo dogmas palpáveis, não frequento cultos, nem venero nenhuma divindade. Sinto profunda simpatia por São Francisco de Assis, enorme curiosidade sobre assuntos relacionados ao espiritismo. Curto Dalai Lama, amo filosofia... Minhas crenças são abstratas, mantenho a mente aberta. Acredito em consciência e evolução dos seres vivos.

Talvez eu possa ser chamada de muitas coisas. Poderia ser humanista universalista, já que me incomoda a exploração do ser-humano por outro ser-humano, mas também me incomodo com a exploração e matança dos animais. Poderia também ser chamada de liberal, já que sou adepta do livre-arbítrio, de que somos donos de nosso destino, e também do ponto de vista sociológico, abomino os excessos do poder estatal. Enfim, comigo nada é definitivo e ou fechado.

Nunca me vi como pertencente a um grupo.
Identificação conta muito. Apesar de não fazer distinções, sinto-me mais confortável com pessoas bem resolvidas, autênticas, de olhar caloroso, amigo, interessados em humanidade, gente que estende a mão, sem pose, naturalmente. 

Minha religião? – Nenhuma!
De onde sou? - Do mundo.
Meu grupo social? - Todos!

No mais, sigo com minhas dificuldades em acatar e seguir regras e disciplina, assim como hipocrisias gratuitas. Sinto náuseas próximo de pessoas esquivas e mal intencionadas e estremeço quando muito próximo delas. A política da boa vizinhança pode ser insuportável nestas situações, hora em que a vontade de me refugiar da sociedade fica muito forte. Mas a fuga nunca foi solução. Não mesmo! Definitivamente!

Essa é a hora de lembrar que...
Sou, antes de mais nada, uma pessoa agradecida, privilegiada, bem aventurada e afortunada, cercada de pessoas maravilhosas. Fantásticas!

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