Presentes da mente, ou mensagens dos anjos?


"Nossa mente é um laboratório, os pensamentos são os produtos: venenos e ou remédios" (Elanklever)
Muitas pessoas, entre elas terapeutas, ironizam e desdenham os chamados livros de autoajuda. Isto porque elas os veem como fórmulas baratas e superficiais para a felicidade, ou um placebo para males muito mais profundos. E, na verdade, não é assim.

Trata-se de livros escritos por pessoas comuns, como eu e você,  que quiseram dividir com o mundo o aprendizado que tiraram das suas experiências de vida. Coragem que poderia acometer qualquer um. É preciso entender que, a escrita e a leitura podem ser processos similares, de reflexão, de descoberta, de transformação, em espaços e tempos diferentes, ou simultâneos.

Algumas destas obras tornam-se impactantes na vida de pessoas no mundo inteiro. Leitores se identificam com as experiências do escritor. Acontece uma sinergia de ideias e vontades, sentimentos e ações. Ao ponto de algumas pessoas sentirem que aquele livro foi escrito por alguém que as conhece intimamente.

A simples leitura pode emprestar o impulso necessário, quando não, a coragem,  para tomar decisões cruciais na vida. Mas, o principal benefício é o incentivo à reflexão, levando pessoas a perceberem suas dificuldades.

É inegável que palavras motivacionais e mensagens impactantes auxiliam a autopercepção, o autoconhecimento, dando um up  na autoestima. No entanto, é preciso entender que a mensagem do livro, por si só, não é o santo milagreiro, mas um conjunto de circunstâncias, a ação sequencial de fatores levando pessoas no mundo todo a um plot point, uma virada na vida.

Todos podemos nos perder em algum momento, por mil e uma razões. Somos seres complexos que percebemos o mundo com base nessa complexidade, e, por essa razão, temos dificuldade em enxergar soluções simples que muitas vezes estão nos livros, no filme, na TV, em citações de obras e personalidades famosas,  ou simplesmente surgidas numa conversa corriqueira. 

Quando tal acontece, é uma reação explosiva da mente reagindo a estímulos externos, entrando em sintonia com estímulos internos.  Sincronicidades que surgem como um presente da própria mente, ou mensagens dos anjos? Não importa. O importante é que esta é aquela hora crucial em que vemos e ouvimos o que queremos, o que precisamos.

E é o momento crucial, porque basta um lampejo de compreensão da situação, uma partícula ínfima de vontade de ser são e feliz, ou o desejo latente de chutar o balde, para que aquela palavra, aquela frase, vinda de qualquer fonte, tenha o efeito de um tsunami na vida do indivíduo.

Convite à leitura: A sabedoria da mente

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