Livro/Filme: a obra Solaris

Sobre a eterna busca do homem por si mesmo


Foram duas versões cinematográficas. A segunda com a direção de Steven Soderbergh; a versão anterior, filmada no início dos anos 70, foi dirigida pelo russo Andrei Tarkowski e é considerado um clássico do cinema. 'Solaris' é uma importante e conhecida obra do escritor polonês Stanislaw Lem. Clássico da ficção científica do século XX, com mais de 20 milhões de exemplares vendidos no mundo, foi publicado pela primeira vez em 1961.
No romance de Lem, Solaris é um planeta que gravita entre dois sóis, e cujo e único ser vivo é um oceano dotado de uma inteligência superior, sem a qual o próprio planeta se extingüiria. Ávidos por descobrirem os seus mistérios e fazerem um contato efetivo com o planeta inteligente, tudo o que os cientistas conseguem ao longo de um século é quase nada. O romance é protagonizado pelo psicólogo Kris Kelvin, que chega a estação para acudir aos seus tripulantes, assombrados e acossados por imagens de seus próprios pensamentos, a partir das quais o oceano se materializa. É o que ocorre também com Kelvin, que recebe a 'visita' da sua mulher morta por suicídio dez anos antes. Sujeito a várias interpretações, este romance é daquele tipo conhecido como obra aberta, mas ainda assim uma crítica ao nosso desejo de dominação do outro. Como diz Kelvin, 'pensamos que nada pode ficar estranho a nós’.
Veja aqui um estudo psicológico da obra, enfatizando as conexões entre conhecimento e autoconhecimento.
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